Fogo consumiu completamente a estrutura da Reciclagem Plástico Piauiense R.P.P., referência na região há 17 anos; prejuízo pode ultrapassar R$ 3 milhões
Incêndio de grandes proporções destrói fábrica de recicláveis em Canto do Buriti
Fogo consumiu completamente a estrutura da Reciclagem Plástico Piauiense R.P.P., referência na região há 17 anos; prejuízo pode ultrapassar R$ 3 milhões
Por: Jornalista Flávio Amorim – DRT nº 002309/PI Fonte: Redação do mkanews
07/07/2025 às 11h22 Atualizada em 07/07/2025 às 11h27
Foto: Reprodução
Um incêndio de grandes proporções devastou, na tarde deste domingo (7), a fábrica da empresa Reciclagem Plástico Piauiense (R.P.P), localizada em Canto do Buriti, município situado a cerca de 420 km da capital Teresina. As chamas se alastraram rapidamente, atingindo materiais altamente inflamáveis e consumindo completamente a estrutura da empresa, que há 17 anos atuava no setor de recicláveis e era considerada referência na região.
De acordo com o proprietário, o incêndio teve início por volta do meio-dia, momento em que ele percebeu a fumaça e as chamas já dominando toda a instalação. No local, felizmente, não havia trabalhadores no momento do ocorrido, o que evitou feridos. No entanto, os prejuízos materiais foram catastróficos, atingindo máquinas, equipamentos e toda a matéria-prima armazenada.
Em entrevista ao portal de notícias mkanews.com.br, Júlio César, filho do proprietário, lamentou profundamente a tragédia. “Infelizmente, a fábrica do meu pai foi consumida por um incêndio incontrolável. Foram 17 anos de luta, dedicação e trabalho que se perderam em poucas horas. A origem do fogo ainda é desconhecida, mas tudo indica que, por se tratar de materiais inflamáveis, o fogo se espalhou de forma agressiva e rápida. Quando os bombeiros conseguiram conter o incêndio, já era tarde demais”, declarou.
O fogo só foi controlado durante a noite, mas já havia causado perda total da estrutura física e do maquinário. Estima-se que os danos ultrapassem os R$ 3 milhões. Comovidos com a destruição do empreendimento, familiares e amigos iniciaram uma mobilização para buscar apoio da comunidade e de instituições públicas e privadas a fim de viabilizar a reconstrução da fábrica.
A tragédia expõe, mais uma vez, a vulnerabilidade de instalações industriais que lidam com materiais inflamáveis e ressalta a importância de planos de prevenção, monitoramento e segurança. Apesar do impacto emocional e financeiro, a família mantém viva a esperança de recomeçar.
“Estamos devastados, sem saber exatamente como agir. Mas vamos lutar. Essa história não termina aqui”, concluiu Júlio César.
fonte: Jornalista Flávio Amorim